Moçambique e o Estados Unidos Lançam Estudo de Aflatoxina e Desnutrição Crónica em Nampula

A USAID e a Global Shea Alliance criam parceria para divulgar o trabalho das mulheres Africanas que produzem culturas comuns, de forma colectiva, livres de contaminação por aflatoxinas, como milho, mandioca e amendoim, ao mercado global.

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MOÇAMBIQUE

COMUNICADO DE IMPRENSA

Moçambique e o Estados Unidos Lançam Estudo de Aflatoxina e Desnutrição Crónica em Nampula

24 de Outubro de 2018 – O Governo dos Estados Unidos, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional, lançou, no início desta semana, um estudo para avaliar a relação entre a exposição à aflatoxina e a desnutrição crónica em crianças. O estudo faz parte dos novos esforços envidados para acabar com a desnutrição crónica em crianças moçambicanas.

Realizado na Cidade de Nampula, o evento reuniu líderes de cada um dos distritos participantes do estudo, nomeadamente: Angoche, Larde, Malema, Meconta, Mecuburi, Mogovolas, Moma, Monapo, Murrupula e Rapale. Neste estudo, que é parte de um projecto avaliado em mais de 1.7 milhões de dólares norte-americanos, o Governo dos Estados Unidos faz parceria com o Laboratório de Inovação em Nutrição da Universidade Tufts, Universidade Lúrio, o Instituto Nacional de Saúde, a Associação de Nutrição e Segurança Alimentar e a Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. Os resultados do estudo serão usados pelo Instituto Nacional de Saúde, Ministério da Saúde e outras entidades para informar futuras decisões políticas relacionadas à nutrição e agricultura.

A agricultura representa 24% do PIB moçambicano, e 80% da população depende da produção agrícola como fonte de renda. Algumas das culturas mais produzidas, como milho, mandioca e amendoim, são facilmente contaminadas por aflatoxinas. Em Moçambique, as aflatoxinas são encontradas em níveis ligados a vários problemas de saúde, incluindo a desnutrição. Estudos similares encontraram fortes associações entre a exposição à aflatoxina e o atraso no crescimento do feto e da criança, razão pela qual especialistas em nutrição decidiram efectuar o estudo em Moçambique.

Para mais informações respeitantes a este comunicado de imprensa, queira contactar a Secção de Imprensa da Embaixada dos E.U.A. pelo MaputoPress@state.gov.

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