Cerimónia de Afectação dos Voluntários do Corpo da Paz

Exmo Representante do Ministério da Saúde

Exmo Representante do Conselho Nacional de Combate ao SIDA

Exmo Representante do Administrador do distrito de Namaacha

Respeitados Parceiros

Director do Corpo da Paz Moçambique

Dear Volunteers, Estagiários and Returned PCVs

Meus senhores, minhas senhoras

Boa tarde e bem-vindos à cerimónia de juramento do vigésimo-quarto grupo de Voluntários do Corpo da Paz em Moçambique. É sempre uma honra celebrar este dia especial com os nossos Voluntários.

Hoje, testemunhamos o juramento de 34 novos “Voluntários de Saúde” que em breve iniciarão dois anos de trabalho nas suas novas comunidades. Hoje é também o meu aniversario de nascimento e não posso imaginar melhor maneira de celebrar. Os voluntários captam as nossas aspirações partilhadas dum mundo melhor, e me inspiram pessoalmente.

Em 1960, o presidente John F. Kennedy fez um desafio a jovens Americanos para servirem o nosso país trabalhando num país em desenvolvimento, e assim promover a paz e o entendimento mutuo. Até agora, mais de 220,000 americanos já serviram como Voluntários em 140 países.

O Corpo da Paz está presente nos países onde recebe um convite do governo anfitrião, e apenas quando os seus programas respondem às necessidades identificadas pelo país beneficiário. Para além de assistirem as comunidades onde se encontram inseridos de muitas formas diferentes, quando regressam aos Estados Unidos, promovem uma melhor compreensão sobre esse país na América.

O programa do Corpo da Paz em Moçambique data de 1998. Desde essa altura, mais de 900 Voluntários americanos já trabalharam nas onze províncias do país. A partir de hoje, haverá 170 voluntários em Moçambique. Alguns dos Voluntários do Corpo da Paz são professores e formadores de professores em escolas secundárias, vocacionais e pedagógicas espalhadas por Moçambique. Outros, como os que se encontram hoje aqui, trabalham na luta contra o HIV e SIDA e a Malária.

Estes Voluntários vão colaborar com as unidades sanitárias desde as capitais provinciais até as pequenas cidades ou vilas apoiando o pessoal de saúde e organizações locais. Eles vão trabalhar lado-a-lado com educadores de pares, activistas e conselheiros que asseguram que pacientes sejam aconselhados, testados e tratados. Os Voluntários trabalham directamente com pessoas vivendo com HIV, e apoiam os Grupos de Adesão e Apoio Comunitário (GAAC) em concordância com o Plano de Aceleração de controlo do HIV e SIDA do governo moçambicano. Os Voluntários também apoiam as Organizações locais cujos activistas fazem visitas de cuidados domiciliários e promovem a aderência ao tratamento.

Damos as boas-vindas aos representantes do Ministério de Saúde e de algumas dessas organizações parceiras que estão hoje aqui presentes e, agradecemos por incorporarem os Voluntários do Corpo da Paz nos vossos esforços para melhorar as suas comunidades.

Também gostaria de felicitar os nossos colegas do Corpo de Paz, tanto a equipa em Maputo como os peritos na Namaacha. Sempre fico impressionado pelo conhecimento cultural dos voluntários recentemente formados, e como vão ver em poucos minutos, a sua capacidade de falar Português.

Aos futuros Voluntários, eu vos saúdo. Vocês deixaram o comforto das vossas casas na América para viajar para longe das vossas famílias e dedicarem o vosso talento e energia a ajudar as pessoas necessitadas. Eu sei que vocês serão bons embaixadores do nosso país criando laços positivos nas comunidades que vão acolher-vos. O nosso país e eu vos agradecemos pelo serviço prestado como Voluntários.

I’ve had the pleasure to share pizza and frango with volunteers all over the country, most recently in Niassa where the poor little frangos met their maker far too close to our table and the volunteers debated the proper depluming techniques.  My family has known a lot of volunteers over the years, and we’ve invited many to meals, where we’ve been astounded by the copious amount of Thanksgiving turkey that can be consumed by food insecure volunteers.  And here in Mozambique, we have learned the importance of the cult of black cat peanut butter.

I’ve also met Mozambicans from all over the country, whose lives have been touched by a chain of volunteers.  Nothing makes me prouder.  And now you are the shiny new links in that chain.

Nas minhas visitas com os voluntários em cada canto do país, tenho descoberto um optimismo palpável, um amor profundo pelos vizinhos moçambicanos, e um esforço constante de melhorar as suas comunidades. Estou muito orgulhoso da contribuição dos voluntários em Moçambique, e vocês são os próximos elos nesta cadeia.

Boa sorte!
Muito obrigado!